QUEM SOMOS

Em 10 de Novembro de 2010, a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, reunida em Fátima, aprovou a criação do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, integrado na Comissão Episcopal da Pastoral Social. O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD) resulta da vontade da Igreja em Portugal responder ao desafio de promover a inclusão das pessoas com deficiência na vida da Igreja, tornando realidade a mensagem de Jesus que nos revelou o rosto de amor de Deus Pai. A Igreja tem consciência das acções que têm vindo a ser feitas para a inclusão das pessoas com deficiência mas, ainda que tais acções encham de alegria o pequeno círculo onde são experimentadas, ficam isoladas e não constituem um ponto de partida enriquecedor para que outras se possam desenvolver de acordo com as diferentes realidades.

Visão

O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência é expressão duma Igreja que acolhe a todos activamente e onde cada um se sente um membro vivo (1 Co 12, 27) e onde as pessoas com ou sem deficiência vivem em comunhão e põem tudo em comum (At. 2, 44), potencialidades e fragilidades, para realizar o mandato de Cristo Ressuscitado aos apóstolos “ser Suas testemunhas até aos confins do mundo”. (At. 1,8)

Missão

É missão do Serviço Pastoral a Pessoas com deficiência oferecer apoio a iniciativas diocesanas e paroquiais para irem ao encontro das pessoas com deficiência e das suas famílias, em ordem a anunciarem a Boa Nova conscientes do papel que as pessoas com deficiência têm a desenvolver na Igreja e na sociedade. É missão, também, recolher e divulgar informação bem como promover uma reflexão sistemática sobre as práticas desejáveis.

Fundamentos

O SPPD tem como fundamentos:

  • O valor da pessoa por aquilo que é e não por aquilo que é capaz de fazer ou de produzir, conforme as afirmações da Igreja. (Documento da Santa Sé para o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência 1981);
  • Os valores de comunhão entre as pessoas, como a generosidade e a entrega aos outros que são o reconhecimento da fraternidade universal na qual “os membros do corpo que parecem mais fracos é que são os mais necessários” (I Cor. 12, 22);
  • A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em 2006, e que Portugal como Estado ratificou em 2009, exige o compromisso de um novo olhar para as pessoas com deficiência como sujeitos de direitos e não apenas objeto de medidas de proteção e de prestação de cuidados;
  • O cuidado prestado a pessoas em situação de fragilidade, que não têm mais ninguém, através de serviços que, continuando a ser precisos, têm de ser abertos ao desafio da qualidade e das aquisições científicas;
  • A Igreja, tal como a toda a sociedade portuguesa, é desafiada a facilitar a participação das pessoas com qualquer deficiência, em todos os aspetos da vida eclesial, respeitando as normas de acessibilidade e de segurança;
  • A inclusão das pessoas com deficiência na vida da Igreja é um imperativo da mensagem de Jesus;
  • A vida em comunhão, na aprendizagem da diversidade e da fragilidade, constituintes da condição humana, são caminho de revelação do Espírito Santo.

 

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